de cinza e brisa



de cinza e brisa

e numa tarde azulêncio
cinzas na brisa

são texturas de veludo
desfazendo-se ao tempo

e nas chamas que findaram
solidão no crematório

numa tarde qualquer
o infinito se faz
de cinzas
azul 
e silêncio
nas mãos de uma menina 
brincando de viver

em tantas ternurinhas
o sorriso da morte

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