Descaminhos surreais



Fez-se passarela de estrelas
Em-briagantes sonatas
Mulher feminae chorava

Pedregulhos eram perólas na carne
Dos pés em pró-cura, vestia-se ainda de não.

Entre-nuvens, louros cachos do tempo
Desenhos esvoaçavam esperança

Flutuou enfim alma dispersa
Em cratera atemporal

          Da vida sorveu beijos tantos
          Relembrou sorrisos, encantos
          E assim foi.

Despedaçou-se depois na realidade...

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