Diana Pilatti é poeta, leitora e uma mulher admirável. Tenho uma alegria e honra imensa em transcrever aqui suas impressões sobre Entre as rendas dos ossos e outros sonhos desabitados.
Emprestei ( na verdade fui lá no blog lindo da Diana e roubei :P) as fotos da Diana porque simplesmente adoro a forma como ela marca os versos, as cores, os momentos. A leitura viva.
Muito obrigada, poeta.
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Sempre considerei bons os textos que me fizessem, em um determinado momento da leitura, reclinar o livro, olhar para cima, viajar para dentro de mim e (re)pensar uma série de cousas... E já no título faço as malas “Entre as rendas dos ossos e outros sonhos desabitados” com Tânia Souza, que me faz pensar em vários sonhos que construí e reconstruí ao longo da vida e, por um motivo e outro, me mudei deles sem ao menos me dar ao trabalho de demoli-los. À mercê do tempo, sonhos desabitados, ruínas, escombros de algo que fui e desejei um dia...
E “veio a vida encharcando de sol e alegria meus espantos” e fui convidada a tomar um café com a quietude, me vendo ali traduzida em palavras, “eu que era apenas mulher / mudez e estilhaços”. Mas somos tantas, somos muitas, e me encontrei com a mulher que, descobrindo o amor, aprendeu a amar-se, “eu quis morar no teu beijo / no teu colo / no eu-tu-eu entrelaços (...) aprendi a gostar de ti / e também de mim” e ouso dizer que até me encontrei com a mulher-bruxa-profética que me disse coisas vindouras, das quais assumo ter me alegrado, “neste dia haverá chuva de alegrias / e os homens que decidem coisas / com suas canetas douradas / e nenhum coração / terão medo / e se esconderão”.
Ah, minha amiga, que a deusa te ouça! Então parto outra vez, feliz em encontrar com essa mulher-poeta “uma deusa [que] goza o corpoema” mesmo a vida sendo abismos e saudades.
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