E em algum momento, ela percebeu: as horas passaram rápido demais enquanto olhava para as estrelas mais lejanas; regou como se fossem flores, pedras de rara beleza, pero não nascidas para crescer; acenou com doçura para aves sem pousada... não, não haveria luz, não haveria frutos, nem flores, nem nada.
E então, com preguiça estendeu os tentáculos dos últimos sonhos e foi se embora.
Era hora de olhar para si.
E nem percebeu, quando, caminhando por estranha estrada, surgiam como pétalas rubras suas próprias asas.
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