Sinestesia

Des-e-folheada 
derramada de palavras
suspira ao tato
esguia tela
em verso-aquarela

Espiam cílios

entre fenestra 
 
Singela orquestra 
sublima cor
paisagens
papiros
 
Ao sem-fim 
navegam nenúfares
nuances e relances
em cromática poesia

 
e da montanha 
alquimia de um João,
ofício poeta.

Ao beijo-sol

nasce preguicenta
flor-poema
 
Rumorejam borboletras:
ah, que bela!


         Dedicada ao poeta Da Montanha,um João. 

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